A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, segunda-feira (23/8), a operação policial integrada Maria da Penha, de enfrentamento à violência contra a mulher em todo o estado de Minas Gerais. Para marcar o início da operação, nesta manhã, o chefe da PCMG, delegado Joaquim Francisco Neto e Silva, esteve ao lado do Secretário Estadual de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, e do representante da Polícia Militar de Minas Gerais, Cel Gilmar Luciano na praça da Estação, região Central de Belo Horizonte, para lançar a operação. Na oportunidade, a banda do Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais fez uma breve apresentação.
A PCMG articulou ações nas dezenove regiões integradas de segurança pública, de cunho social, preventivo e repressivo. Desde o início do mês de agosto, conhecido como Agosto Lilás – mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, a Polícia Civil está desenvolvendo o plano operacional junto aos Departamentos de Polícia Civil. A estimativa da Superintendência de Inteligência e Polícia Judiciária para o dia “D”, desta segunda-feira, é que sejam efetivados cerca de 40 Mandados de Busca e Apreensão, 60 mandados de Prisão e quase 200 solicitações de medidas protetivas de urgência. Além do levantamento de cerca de 400 pessoas que receberão as visitas tranquilizadoras e de verificação de cumprimento de medidas protetivas.
O chefe da PCMG, delegado Joaquim Francisco, destacou que ações como essa também devem servir para a divulgação dos canais de denúncia disponibilizados pela PCMG para as mulheres denunciarem. “Atualmente a PCMG oferece como canais de comunicação com a mulher vítima de violência o disque 197 e o 180, além da delegacia virtual, o aplicativo MG Mulher, as Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher e, todas as demais unidades da PCMG estão aptas a acolher e atender uma mulher vítima de violência”, ressaltou.
A chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher em Belo Horizonte falou sobre as ações preventivas que buscam informar as mulheres sobre os tipos de violência, seus direitos e como pedir ajuda e repressivas. “Para isso, estamos, durante todo o mês de agosto, produzindo lives e palestras. Já as ações repressivas são, em sua maioria, o cumprimento de mandados de busca e apreensão, para recolher, principalmente, armas de fogo que são utilizadas para ameaçar as mulheres, bem como o cumprimento de mandados de prisão contra autores de violência doméstica e familiar”, disse.