Coluna da Psicóloga Fernanda Dalla Paula
Em qual tempo estamos?
Se eu perguntar à você sua idade, o mais provável que saberá responder, se bem que dependerá da sua idade, porque dependendo da idade em muitos casos já não se recorda mais de tempos passados, que dirá da idade, mas pense, e se eu perguntar de seu tempo, saberá responder?
O que será o tempo? Relógio, sol, lua, ponteiros, chuva, nuvens? O que mensura o tempo?
Vivemos em tempos diferentes, enquanto no período medieval a natureza contava o tempo, ulterior na revolução industrial era o trabalho que contava as horas, mas o que conta seu tempo?
São os minutinhos a mais depois que o despertador toca? Ou seria a espera do final de semana? O início do mês para receber seu salário?
Caramba! Parece que tempo é dinheiro mesmo heim!? Será que é por isso que estamos todos exaustos de estarmos por conta das contas?
Quanto custa seu tempo? Você aceita vale? Passa cartão? Porque cheque é coisa do passado neh!?
Não, tempo não pode ser dinheiro! O tempo não se vende! O filósofo Kant dizia que tempo e espaço são condições, no qual o sujeito insere algo, o tempo seria a razão pura que não é possível teorizar dele esgotando a elucidação, afinal só podemos existir dentro de um estado, em uma dada situação ou condição, em suma, existimos dentro de um espaço e tempo indetermináveis.
Se tempo diz de existência, as rugas devem dizer algo do ser, mas hoje em dia nem ruga se vê! Não é que o tempo passado seja melhor do que o atual, afinal nem sei se o tempo passou ou se estamos ainda no passado tentando negá-lo/ resolvê-lo no presente que acabou de passar.
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