BLOCO DE MODA
Wagner Penna
CARNAVAL SEM CARNAVAL
Mais um carnaval chegou, mais uma vez sem muita folia – ainda em razão dos efeitos da pandemia. Enquanto todo mundo torce para que, no próximo ano, o rei Momo possa reinar em sua plenitude, a turma da alegria vai se contentando com as festinhas particulares (nas cidades onde é permitido isso).
Para o circuito da moda, esse ‘recesso bienal’ forçado trouxe imensos prejuízos. Afinal, a indústria das fantasias é uma das mais poderosas do pais – e, além disso, revela uma criatividade única no mundo. Dá pra dizer até que é, junto com a moda-praia, o que o Brasil tem de mais genuíno em termos fashion.
O consolo é que em algumas cidades, como Rio e São Paulo, os desfiles das escolas de samba foram apenas adiados e não cancelados em 2022. Foram remarcados para o período pré-Semana Santa, isto é, a partir do dia 19 e abril. Todo espera que, até lá, o Ômicron já tenha sido atenuado, como já foi na Europa.
Pelo menos para a nossa história, o Carnaval em abril será único.
VAIVÉM
- O grupo de confecções que participa da BH-a-Porter (entre 7 e 11 de março) caprichou nas coleções que levarão à feira. Dentro do clima de ‘inverno festivo’, muitas misturam o casual com brilhos e bordados, enquanto outras optaram por fazer apenas festa. A turma da moda em Beagá está animadíssima ***
- O circuito da moda internacional está em plena expectativa sobre os desdobramentos da invasão da Ucrania pela Russia. O fato é que as sanções econômicas do Ocidente sobre os russos, atingem em cheio as grifes de luxo – que tem nas milionárias russas uma das suas maiores consumidoras. ***
- PONTO FINAL. O percentual de vendas on-line pelas confecções para as lojas, chegou a alcançar 40% do total realizado durante o auge da pandemia. Agora, as lojistas voltaram a comprar presencialmente, retomando o movimento nos showrooms em torno de 60%. Com um detalhe: quando compram presencialmente, o volume de vendas é três vezes maior do que o realizado virtualmente. Ver, pegar e sentir a roupa ainda é preciso. Amém.