Coluna da Psicóloga Fernanda Dalla Paula
Ano novo ou antigo em nova roupagem?
E aí, sente a iminência do próximo ano?
Fiquei pensando a relevância da celebração em relação a virada de um ano, demarcando o fim de algo que iniciou, para dar início a um novo ano que também terá dia e horário lógico de início, meio e fim.
É curioso perceber como temos uma certa resistência de finalizar algo, porém a virada do ano é solene! Fazemos festa e até soltamos fogos, mas por que será que para este fim nossas resistências sucumbem?
Será que é pelo o fato de sabermos que no mesmo tempo em que se acaba já é substituído por um novo? Não precisamos nos despedir com a dor da perda de algo? Sei lá, talvez seja mais peculiar essa resposta do que eu possa imaginar .
Bom, de qualquer forma sabemos que com este fim fazemos novas metas, ou até incluímos a qual não se cumpriu neste ano para o novo. Parece que é como nossas células que morrem e nascem diariamente, e a gente nem sente, talvez porque nem deu tempo de fazer falta.
A despedida faz parte da celebração, dizemos adeus ano velho e concomitante feliz ano novo, enchemos de alegria por saber que o novo chegou e que podemos recarregar nossa esperança por um ano melhor, mas sem sofrimento da partida do antigo.
Então deu dia 02 de janeiro e seguimos normalmente, já nem se lembra mais que o ano acabou de começar.
Às vezes talvez seja importante recordar que todos os dias são recomeços, não são os dias nem os anos que se repetem, por mais que tenhamos marcado o tempo em horas, mas hora de agora não é a mesma de ontem nem de amanhã, no final das contas somos nós que repetimos. A rotina são momentos diferentes que insistimos de fazê-los iguais.
Sendo assim, o máximo que posso fazer é desejar à você um feliz ano novo e sabedoria em o que fazer com seu tempo. Até 2022 e boa sorte na vida!
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